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Foto ilustrativa |
O técnico do Araripina,
Givanildo Sales, ficou na bronca após o empate da sua equipe contra o Altinho.
O motivo da revolta do comandante do Bode não foi o placar do jogo, mas a forma
como, segundo ele, seu time foi tratado no Estádio Polibio Lemos. O treinador
disse que faltou equilíbrio emocional por parte dos altinenses que extrapolaram
a disputa dentro das quatro linhas.
- Foi criado antes da
partida um clima de guerra. Chegamos e não deixaram a gente aquecer no local
adequado. Queria que a gente aquecesse fora do estádio, em um local cheio de
buracos, ondulações. Tinha um desequilibrado em um carro de som com microfone
incentivando a violência da torcida- comenta o técnico do Araripina.
De acordo com Givanildo
Sales, após a partida o ônibus do Araripina foi apedrejado. O treinador ainda
conta que algumas pessoas tentaram invadir o vestiário do Bode.
- Quebraram o ônibus da
gente. Quebraram dois vidros. Depois do jogo no nosso vestiário, que eles têm
acesso por trás, diretoria e algumas pessoas queriam invadir nosso vestiário
para agredir atletas e comissão, mas graças a Deus o policiamento nos deu o
aparato necessário. Essas pessoas desequilibradas emocionalmente não podem
estar no futebol não. Se o policiamento não tivesse próximo do ônibus e do
nosso vestiário, acho que algo pior teria acontecido - descreve Sales.
O presidente do Araripina,
Walmir Bezerra, informou que a Federação Pernambucana de Futebol já sabe do
ocorrido e promete pressionar para que aconteça uma punição.
- A gente relatou sobre o
que aconteceu e vamos mandar um comunicado oficialmente para ser tomadas as
devidas providencias. A gente vai está em cima porque isso não se admite-
declara o presidente.
Do lado do Altinho, o
diretor de futebol, Laelson Lima, atribuiu a confusão ao desempenho da
arbitragem do jogo, comandada por José Woshington da Silva.
- Na verdade, houve uma
revolta do torcedor do Altinho a cerca do que aconteceu dentro de campo. O
Araripina não tem nada a ver, mas arbitragem foi responsável pela revolta do
que aconteceu com a torcida. Nós não compactuamos.
O dirigente confirma o
apedrejamento do ônibus do Araripina, mas nega a tentativa de invasão do
vestiário da equipe adversária.
- A questão da invasão do
vestiário não corresponde. Não aconteceu isso. Houve tumulto dentro de campo.A
situação dos vidros do ônibus aconteceu, mas foi fora do estádio. O torcedor
estava revoltado com as decisões tomadas dentro de campo.
Em relação a uma possível
perda de mando de campo, Laelson Lima disse que o Clube está esperando a súmula
do jogo para tomar qualquer decisão.
Informações do Globo
Esporte