Coluna do Everaldo Paixão
Boa leitura
“Eu duvido que o prefeito
retire as cores do seu partido dos bens públicos, como recomendou o Ministério
Público”
É esse o pensamento dos
aliados da gestão atual, movido pelo desprezo e pelo desrespeito as leis e as
determinações da justiça.
Enchem o peito para
jactar-se.
Sabe-com-quem-está-falando?
Sabe-com-quem-está-mexendo?
É o reino dos incomuns,
das arbitrariedades dos que até mesmo quem comunga, faz chacota com as leis, a
justiça, com os adversários, a imprensa, imprimindo terror que se espalha numa
cidade de um lado só e de um partido único.
Passamos a desacreditar na
lisura e na independência do Ministério Público, mas esses dias a certeza e a
esperança de que O “GUARDIÃO DA JUSTIÇA” – termo impresso em sua marca oficial,
é um órgão autônomo e que tem o dever de cumprir os mandamentos da nossa carta
magna.
Os guardiões – “OS
PROMOTORES” – mais uma vez (essa salvo engano já é a terceira recomendação) –
para que o gestor público tome à decisão de INTERDITAR o Matadouro Público que
tem sido uma ameaça à saúde pública (uma afronta aos direitos coletivos
resguardados na Constituição Federal – Art. 196 a 200), e a retirada das cores
do Partido Socialista Brasileiro (agremiação da qual o prefeito é filiado) dos
órgãos públicos, de veículos oficiais (e alocados), das placas de sinalização,
enfim, faça uso das cores da bandeira oficial do município, que hoje tem sido
particularidade partidária, no patrimônio que pertence ao povo.
Precisamos acabar com essa
prática indecente, esse paroxismo, esse fisiologismo impregnado de forma
desrespeitosa de se apoderar da coisa pública como se só existisse uma parte da
população para prestar contas. As eleições terminam e o candidato agora virou
gestor público. Que deve satisfação a todos. Inclusive a justiça.
Não é só Alexandre Arraes
o protagonista dessa excentricidade. Que faz das entidades públicas o seu
celeiro particular. Bringel protagonizou. Valdeir Batista implantou. E Lula
Sampaio Inovou.
Tudo isso é um claro sinal
da imaturidade em governar com zelo e respeito o bem público
Então não adianta dizer
que “TUDO QUE É SEU (MUNICÍPIO): É MEU, É MEU, É MEU. Ele também “PERTENCE A
MIM” (O POVO).
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Blog do Everaldo Paixão