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Clavícula Fraturada no
Parto.
sábado, 26 de janeiro de
2013.
FOLHA DE SÃO PAULO
Onde possivelmente um
ortopedista explica como acontece a fractura de clavícula durante o Parto
Normal.
"A Fratura da
clavícula é a mais freqüentes de todas as fraturas, principalmente no período
de recém-nascido. Muitas vezes ela pode passar desapercebida por todos em casa
e mesmo num primeiro exame mais rápido na sala de partos ou no centro
cirúrgico.
Esta fratura pode ser bem
notada no primeiro exame feito pelo pediatra, no consultório, alguns dias após
o nascimento. Costuma acontecer no momento em que o obstetra tenta liberar o
ombro do bebe ao nascer. Nestes casos costuma haver uma redução dos movimentos
dos braços do bebe, no lado fraturado. Na maioria das vezes são fraturas
incompletas, chamadas de "fratura em galho verde".
Estas fraturas curam-se
espontaneamente, não necessitando de imobilização. É recomendado que a mãe
tenha cuidado ao manusear o bebê para não provocar dor. O prognóstico é
excelente, sem nenhum prejuízo futuro para a criança. Na dúvida esclarecer com
o pediatra.
No ponto da fratura alguns
dias depois aparece um aumento parecendo um ovo.
Com o passar das semanas,
tudo desaparece e dificilmente anos depois conseguiremos descobrir o lado
fraturado".
O que me chamou a atenção,
é como ele descreve com grande naturalidade, que as fraturas são simplesmente
normais, por que o Médico Obstetra, literalmente quebra o ombro do bebê, para
"facilitar" o nascimento.
Eu me sinto indignada em
ler uma coisa dessa, então aqueles Aliens quebraram o ombro do meu filho de
propósito! É difícil para mim até hoje me conformar com isso, pois isso é um verdadeiro
crime. Meu bebê não teve o direito de simplesmente nascer, e eu sinto minha
moral e dignidade sendo posta em sacos pretos, eu e o bebé sofremos danos
desnecessários. Meu bebê teve sorte, a clavícula colou naturalmente, ele não
teve seqüelas, mas quando estive a procura de ajuda, me consultei com uma
Doutora, que disse-me que dois bebês nascidos naquele mesmo Hospital, não
tiveram sorte, e crescerão com o Braço atrofiado.
Quebraram o ombro do meu
filho, para tira-lo rapidamente, de dentro do meu corpo, pois eu estava na
maca, na sala de pré-parto, tudo estava sujo de sangue, e provavelmente este
não era um procedimento aceitável, do Hospital Geral do Campo Limpo na Zona Sul
de São Paulo.
Mas para eles é
procedência normalíssima quebrar ombros, pois não é o deles, não são eles que
sentirão dor, não são eles que ficarão atrofiados, e as vezes sendo até motivo
de piada na infância, pois vamos combinar vivemos numa sociedade de hipócritas!
Onde os Médicos e
Hospitais se julgam no direito de fazer o que querem e o que for convenientes a
eles, quanto mais lucro melhor!
E agora temos a mídia
entrando no assunto, para proteger seus anunciantes, querendo que seja
proibido, parto domiciliar, acompanhamento de Doulas em Parto hospitalar,
diminuir a profissão de parteira.
E sobre isso a única coisa
que eles conseguirão, é provar que eles realmente são elementos perigosos e
criminosos, no meio de um Parto Normal de baixo risco, em quanto as mulheres
não tomarem consciência do poder do seu corpo, vamos ver esse comercio se
fortalecer e os direitos da mulher de gestar e parir, vão ficar condicionados
ao lucro e interesse desses elementos.
Neste Link noticia da
Folha de São Paulo.
CONSELHO REGIONAL DE
MEDICINA DO PARANÁ
RUA VICTÓRIO VIEZZER. 84 -
CAIXA POSTAL 2.208 - CEP 80810-340 - CURITIBA - PR
FONE: (41) 3240-4000 -
FAX: (41) 3240-4001 - SITE: www.crmpr.org.br - E-MAIL: protocolo@crmpr.org.br
PARECER Nº: 1476/2003 -
CRMPR
CONSULTA Nº: 073/2002 -
PROTOCOLO Nº: 9137/2002
ASSUNTO: RESPONSABILIDADE
TÉCNICA
Trata o presente sobre a
Consulta no 073/2002, referente à missiva encaminhada pelo Setor de
Fiscalização do Conselho Regional de Enfermagem do Paraná, solicitando parecer
técnico a respeito da competência legal da realização de imobilização de
fratura de clavícula em RN.
Sobre o assunto temos a
aduzir que:
A fratura de clavícula é a
de maior ocorrência durante o parto, com freqüência de 0,5 a 3,5% dos nascidos
vivos, sendo raras as de forma bilateral. Pode aparecer em partos não
distócicos e pode ser complicação mais freqüente, principalmente nas distócias
do ombro.
Apesar da forma benigna do
tocotraumatismo, os RN macrossômicos, com peso elevado, são os de maior risco.
Em grande número de caso as fraturas de clavícula sucedem nos partos
espontâneos, a ação do tocólogo podendo determiná-las ao tracionar a cabeça,
procedendo a liberação dos ombros, ou, na apresentação pélvica durante a
realização da manobra de Pajot. Ações intempestivas de pressão ou expressão uterina
(manobra de Kristeller), principalmente quanto a clavícula se encontra atrás da
pube, pode determinar a fratura, ainda, intrauterina.
O diagnóstico se faz ao
exame do RN, que se apresenta com movimentos diminuídos no braço correspondente
ao lado da lesão. Pode haver crepitação óssea ao exame direto da área
comprometida. O reflexo de Moro pode ser unilateral, embora possa estar
plenamente normal. Durante a prematuridade o diagnóstico torna-se mais difícil.
É lícito afirmar que as fraturas da clavícula não evidenciam inépcia do
tocólogo.
A cura se dá em pouco
tempo, sem deixar deformidades até nos casos não tratados. A imobilização
torna-se necessária se houver grande separação dos fragmentos ósseos. Todavia,
devemos entender tratar-se de ato médico, onde há diagnóstico, tratamento e
prognóstico, cabendo ao médico todas as atitudes de sua realização.
É o parecer, S.M.J.,
Curitiba, 20 de novembro
de 2002.