Paulo Câmara (PSB), pode
levar a socialista a Alepe em 2015 convocando quatro deputados para o seu
secretariado.
A dificuldade de enquadrar
pessoas na realidade salarial do Governo do Estado, externada nesta terça-feira
(9) pelo governador eleito Paulo Câmara (PSB), pode levar o socialista a
ampliar a participação não só de membros de órgãos como o Tribunal de Contas do
Estado, mas também de parlamentares eleitos em outubro. Como seriam cedidos,
teriam os salários dos órgãos de origem.
No primeiro mandato,
Eduardo utilizou quatro políticos e outros quatro ligados a órgãos públicos. Já
na segunda gestão, o número de políticos saltou para seis, mesmo número de
outras repartições.
Diante disso, começa a
ressurgir uma série de rumores sobre supostos deputados que poderiam ser
indicados. Se nos últimos dias era ponto quase pacífico que seriam chamados
quatro parlamentares, sendo dois da Câmara Federal e dois da Assembleia
Legislativa, agora há quem ventile a hipótese de três ou quatro membros de cada
uma das duas Casas.
Nesse formato, volta a ser
cogitado para integrar o secretariado estadual o advogado e deputado federal
eleito Kaio Maniçoba (PHS), eleito numa coligação de sete legendas articulada
pelo empresário Luciano Bivar (PSL).
A indicação do parlamentar
do PHS resolveria dois problemas de uma só vez:
abriria uma vaga na Câmara Federal para Bivar, que tem emitido sinais de
que deseja assumir o posto e contemplaria, de certa forma, sete dos 21 partidos
da ampla frente que deu sustentação a Paulo Câmara. Além de Maniçoba, são
cotados para trocar a Câmara pelo secretariado Danilo Cabral, Fernando Filho e
Felipe Carreras, todos do PSB.
Como o anúncio será apenas
no dia 15, muitos outros rumores surgirão. É aguardar.