Coluna: Por Everaldo Paixão, vereador Doval defendendo a Vaquejada


O Vereador Doval da Saúde (PCdoB), se desprendeu um pouco da barra da saia da gestão municipal, e dirigindo sua fala na Tribuna da Câmara de Vereadores quarta-feira (02/09), aos vaqueiros presentes na plenária (só informando o nosso leitor,  que o próprio faz parte da categoria), argumentou que como fora prometido o evento, que já teria sido divulgado oficialmente para os dias 11, 12 e 13 de setembro, e que seriam distribuídos prêmios para os vaqueiros profissionais e amadores (veja o print); e como o gestor e sua turma do “esconde-esconde o que já sabemos”, disse não haver condições de realizar o evento, o edil deixou claro que faltou planejamento, e que a vaqueirama não podia ser penalizada.

Que o gestor replanejasse o evento, e ele em nome dos vaqueiros avaliava a ansiedade dos mesmos, pela falta de compromisso no cumprimento do que divulga (grifo do editor)

Dirigindo se a liderança da situação, reforçou seu discurso dizendo que o “prefeito não fez um planejamento para a realização da vaquejada.


Como podemos perceber, o próprio Doval, demonstra articulação com os anseios do povo (do qual os vaqueiros são parte importante), e indiretamente alfineta o Governo Municipal.




A DEFESA DE HUMBERTO


O sempre interlocutor que engrossa as fileiras dos porta-vozes do prefeito, o vereador Humberto Filho (PSB), com seu discurso repetitivo e enfadonho “A CULPA É DA DILMA”, defendeu de forma categórica a não realização do evento, afirmando que a situação é grave (não é pra festa), e usou a velha tática do empurra-empurra, arguindo de acordo com o que fora decidido pelo Governo do Estado, que pretende tomar medidas duras para restringir shows, festas e apoios aos municípios nesse sentido.

Então eu precisaria de uma resposta exata e honesta do nobre representante e intermediário do Poder Executivo (do povo, nem pensar): E a licitação que fora feita em 2014, estava incluída ou não a vaquejada deste ano? Responda-nos.

O dinheiro foi repassado ou não?

A Licitação faz-se apenas dentro das perspectivas da liberação dos repasses estaduais?

Meu caro, Humberto, quero deixar registrado aqui em letras caixa alta, para mais tarde vossa excelência refletir e sentir vergonha (se lhe é peculiar esse sentimento, desculpe-me a indelicadeza) – “O SENHOR ESTAR COMPARTILHANDO E COMUNGANDO COM UMA “GESTÃO MUNICIPAL PÍFIA”, TALVEZ A PIOR DE TODAS, QUE COM VOSSA COLABORAÇÃO, ESTÁ DESTRUINDO A NOSSA QUERIDA TERRA AMADA”.

Não discordo do senhor quando fala da crise (é verdade, vivemos uma crise), não discordo do senhor que os repasses diminuíram (também é verdade), não discordo do senhor quando culpa Dilma, mas seja complacente com o povo de Araripina, e diga, tenha a coragem de  reconhecer, que esse rapaz eleito pelo voto popular, por uma maioria esmagadora, nunca foi prefeito (mesmo nos tempos de bonança), nunca assumiu de verdade o compromisso que fizera em palanque. Até porque todos nós sabemos quem dar as ordens e quem só obedece.


SE NÃO FOR, VAI PARA A LISTA NEGRA

Parece uma chacota, mas não é. Todas as quartas-feiras uma turma se acomoda em uma das partes laterais do Plenário Vereador Antônio Braz Sobrinho, e a qualquer movimento dos vereadores da situação na Tribuna, em defesa do Gestor Municipal, as “palmas comem de esmola” (usando o velho ditado popular sertanejo).

O interessante é que sempre imaginava que o “fogaréu” patrocinado pela farra municipal, que estremecem as paredes da câmara, fossem usados apenas para abafar as falas dos vereadores de oposição, mas não, na hora do discurso já também conhecido como “reza” do Líder da Situação, sua fala fora abafada também pela queima de fogos de artifícios. Será se esqueceram de avisar ao camarada quem estava na tribuna?

O interessante é que o “Trio do Clube da Situação” da  nossa Casa Legislativa que defendem com tom fervoroso o poder municipal, não falam da crise quando é para avisar ao senhor prefeito, que esses gastos absurdos patrocinados com o dinheiro do povo, precisa de um freio.

Telhado de vidro só dos outros, meus caros.


Até a próxima.