Bons ventos sopram a favor do Piauí


Atualmente, no Estado, 40 usinas de energia eólica estão implantadas ou sendo implantadas, com investimentos de R$ 10 bilhões, da Pedra do Sal, em Parnaíba, no Norte do Estado, até Marcolândia, na Serra do Araripe, na divisa piauiense com Pernambuco.

São investimentos iniciados pela empresa europeia Tractabel Energia, da GDW Suez, que foi pioneira ao produzir 18 megawatts com uma usina na praia Pedra do Sal, em Parnaíba, no litoral. Em seguida, se instalou a empresa mineira Ômega Energia, que produz 35 megawatts e com nova usina na Pedra do Sal vai produzir 74,86 megawatts. Na Serra do Araripe, investimento da Casa dos Ventos, do empresário cearense Mário Araripe, seguido pela Contour Global, GE, dos Estados Unidos, Queiroz Galvão Energia e Votorantim, e a estatal Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), do Brasil, além de novas empresas que participarão do leilão de novas usinas no leilão marcado em novembro pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

O governador do Piauí, Wellington Dias, informa que o Estado é considerado hoje o quinto maior produtor de energia eólica do Brasil. Wellington Dias destacou que há uma enorme procura das empresas nacionais e estrangeiras pelo potencial do Estado na produção de energia eólica e solar.

"Temos potencial eólico no litoral e no semiárido, onde há também grande perspectiva de energia solar. O Piauí é hoje o quinto maior produtor de energia eólica do Brasil”, falou Dias.

Ele diz que o Piauí tem a perspectiva de alcançar cerca de 11% da produção brasileira de energia eólica nos próximos anos e ter, em um período de três anos, o maior parque eólico e a maior produção de energia eólica da América Latina.

O secretário estadual de Petróleo, Mineração e Energias Renováveis, Luís Coelho, disse que o Piauí já produz mais energia limpa do que consome. Atualmente, a produção do Estado alcança 1.200 megawatts por mês.

Segundo ele, a infraestrutura já existente, somada aos investimentos que chegam, traz a perspectiva de que o Estado seja o maior produtor de energia eólica da América Latina em um prazo de três anos.

Wellington Dias afirma que a energia eólica é a fonte de geração de energia elétrica que mais cresce no Brasil. Para os próximos anos, são esperados mais de 19 mil empregos, R$ 6 bilhões em investimentos, 2,7 milhões de casas abastecidas e 1,3 milhão de toneladas de CO² evitados em virtude da utilização desta fonte de energia.


Só em 2015, serão 113 novos parques eólicos em andamento com uma capacidade total de 2.7GW.

Fonte: meionorte.com

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