“Não deu mais para esperar
as promessas, tentei me manter no grupo, mas é chegado o momento de tomar essa
decisão”. Parte do discurso do Presidente da Câmara de vereadores de Araripina
Luciano Capitão(PSB), no ato que rompeu com o prefeito Alexandre Arraes(PSB).
Turbulência – o
significado dessa palavra é simples: Qualidade ou caráter de turbulento; inquietação; desordem, motim.
A turbulência, você já deve
ter ouvido falar nessa palavra, ela é famosa quando nos referimos a viajar de
avião, ela é de longe o que os passageiros mais nervosos temem quando entram em
um avião. Na verdade, o pânico começa semanas antes da data marcada para a
viagem. Turbulência também é a causa mais comum de ferimentos em passageiros ou
comissários de bordo – os pilotos sempre estão com os cintos afivelados, então
não sofrem ferimentos em virtude dos solavancos.
Turbulência pode chacoalhar
qualquer avião, não importa quão grande ou qual a importância dos passageiros a
bordo.
Em Araripina também existe
uma turbulência assolando a gestão modelo PSB.
A gestão Arraes passa por
uma grande turbulência, pois, não há piloto capaz de segurar um avião quando
ele entra na fase de descontrole, quando ele perde o sistema, principalmente
quando ele está perdendo o controle da máquina.
Os passageiros e comissários
de bordo que embarcaram na “viagem” que tinha como destino “um novo tempo” não
estavam com os cintos afivelados e alguns acabaram ficando pelo caminho em decorrência
dos solavancos provocados pela turbulência de um avião controlado por um mal
piloto.
No caso de Araripina, o
piloto é o prefeito, a turbulência é o resultado dá má administração do prefeito,
os passageiros podemos dizer que são as pessoas que vivem nessa cidade, que
vivem em uma inquietação, gerada pelo pânico das promessas, que dizem a todo
momento, “iremos sobreviver a essa grande turbulência”.
A
análise é essa:
Andando sempre na contramão
do correto, Alexandre Arraes dá brechas para que os seus aliados tomem destinos
diferentes daquele que ele planejou para o futuro, futuro esse que podemos
dizer, quase incerto, quando falamos no ponto de vista político. É simples, é
só analisar a forma que o grupo do Prefeito chegou ao poder, pelo a montagem do
“frentão” e pelo afastamento do ex-prefeito Lula Sampaio que tinha na época um
grande desgaste.
Quem sai ganhando com o
rompimento dos dois vereadores?
Todos devem está pensando
que é o grupo de oposição, mas não é, quem sai ganhando é o vice-prefeito
Valmir Filho(PMDB), que com esse rompimento soma três vereadores no seu novo
grupo, grupo que é liderado por ele e por seu pai, o ex-prefeito Valmir
Lacerda.
Para o líder do governo
Francisco Edivaldo, eles ainda são maioria na Câmara, visto que agora existe três
grupos na casa Joaquim Pereira Lima.
A oposição tem cinco
vereadores; Luis Henrique, Evilásio Mateus, Genival da Vila, Aurismar Pinho e
Bringel Filho.
Mesmo ainda não confirmado o
novo grupo de Valmir Filho conta com três vereadores ou podemos dizer quatro,
pois, a vereadora Camila Modesto, segundo o vice-prefeito, ainda não tomou
partido e pode fazer parte do projeto do PMDB, o que somaria quatro vereadores.
A bancada do governo tem
seis vereadores; Francisco Edivaldo, João Dias, Tião do Gesso, Humberto Filho,
Tico de Roberto e Divona, o que soma a maioria de vereadores no tocante a grupo
político, mas quando se trata do posicionamento na Câmara o comportamento dos
vereadores que fazem oposição ao prefeito é de união. Então não adianta a
bancada de situação cantar vantagens em um jogo praticamente perdido.
FIRJAN: GOVERNO DEVE CONTER
DESPESAS PÚBLICAS
“Em um quadro que combina a
mais forte recessão desde 1990 com inflação e déficit público nos maiores
níveis desde 2002, um efetivo ajuste fiscal é a única âncora capaz de recuperar
a confiança de empresas e consumidores e dar início a um processo de retomada
do crescimento”, disse a Federação das Indústrias do Rio de Janeiro
(Firjan), ao analisar a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do
Banco Central em manter a taxa básica de juros da economia em 14,25% ao ano.
Corte
no Bolsa Família é "piada de mal gosto" - Líder do PT no Senado,
Humberto Costa (PE) criticou duramente a proposta do relator do orçamento
de 2016, deputado Ricardo Braga (PP-PR), de reduzir R$ 10 bilhões do
programa; "Não seja um Robin Hood às avessas, senhor relator: não tire dos
pobres para manter o dos ricos. Tenha a coragem de ser duro com os mais fortes
e suave com os mais fracos", disse o senador; para Costa, a redução de
gastos poderia ser feita em cima "dos R$ 10 bilhões de emendas
parlamentares impositivas a que todos nós congressistas temos direito"
A queda de Cunha é questão de tempo, diz Jarbas - Deputado Jarbas Vasconcelos
(PMDB-PE) avalia que as contínuas declarações feitas pelo presidente da
Câmara de que não irá renunciar ao cargo, apesar das provas de que mantém
contas secretas no exterior e de seu envolvimento na Lava Jato, podem ser
encaradas como deboche e ato de cinismo; "Ele, com o cinismo que lhe é
peculiar, debocha das instituições do País quando adota essa postura de se
reafirmar no cargo o tempo todo", afirmou; "Se ele pensa que irá
continuar no cargo, ele está errado. É uma questão de tempo", completou
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