Brasília - O estoque da dívida pública federal (DPF)
subiu 1,80% em setembro, quando atingiu R$ 2,734 trilhões. Os dados foram
divulgados nesta segunda-feira, 26, pelo Tesouro Nacional. Em agosto, o estoque
estava em R$ 2,686 trilhão.
A correção de juros no estoque da DPF foi de R$ 34,89
bilhões no mês passado. A DPF inclui a dívida interna e externa. A Dívida
Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) subiu 1,44% e fechou o mês em R$
2,588 trilhões. Já a Dívida Pública Federal externa (DPFe) ficou 8,62% maior,
somando R$ 145,89 bilhões (US$ 134,32 bilhões no mês passado).
A parcela da DPF a vencer em 12 meses caiu de 25,20% em
agosto para 23,35% em setembro, segundo o Tesouro Nacional. O prazo médio da
dívida subiu de 4,56 anos em agosto para 4,62 anos em setembro.
O custo médio acumulado em 12 meses da DPF passou de
15,93% ao ano em agosto para 16,07% a.a. em setembro.
Prefixados
A parcela de títulos prefixados na DPF caiu de 41,59%
em agosto para 41,37% em setembro. Os papéis atrelados à Selic aumentaram a
fatia no período, de 21,28% para 21,42%.
Os títulos remunerados pela inflação caíram para 31,69%
do estoque da DPF em setembro, ante 31,99% em agosto. Os papéis cambiais
tiveram a participação ampliada de 5,14% em agosto para 5,52% em setembro.
Os papéis atrelados ao índice de preço estão fora das
bandas do Plano Anual de Financiamento (PAF), a meta dos é de 33% a 37%. Todos
os outros papéis estão dentro das metas do PAF de 2015. O intervalo do objetivo
perseguido pelo Tesouro para títulos prefixados é entre 40% e 44%. Para os
títulos remunerados pela Selic vai de 17% a 22%. No caso dos que têm o câmbio
como referência, a meta é de 4% a 6%.
Estrangeiros
A participação dos investidores estrangeiros no estoque
da DPMFi caiu de 19,14% em agosto para 18,85% em setembro, somando R$ 487,97
bilhões, segundo o Tesouro Nacional. Em agosto, o estoque nas mãos de
estrangeiros estava em R$ 488,51 bilhões.
A parcela das instituições financeiras no estoque da
DPMFi teve queda de 25,48 % em agosto para 25,36% em setembro. Os fundos de
investimentos reduziram a fatia de 20,53% para 20,08%. Já as seguradoras
tiveram crescimento na participação de 4,07% para 4,38%.
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