Mensagens de celular de
executivo da empreiteira foram resgatadas pela PF na Lava Jato e mostram a
preferência por candidato tucano
Troca de mensagens de
WhatsApp de executivos da cúpula da Andrade Gutierrez, a segunda maior
empreiteira do País e que está na mira da Lava Jato, durante as eleições no ano
passado revelam a torcida dos empreiteiros e até a decepção com a derrota do
então candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves. “Bora Brasil!! Bora
Aécio!!!”, disse Ricardo Sá, presidente global da AG Private, divisão da
empresa que cuida de clientes do setor privado em todo o mundo, quando a
apuração dos votos no segundo turno mostrava o tucano à frente.
As informações constam do
iPhone de Elton Negrão de Azevedo Júnior, que deixou a empresa após ser preso
na 14ª fase da operação e ser denunciado por corrupção, formação de quadrilha e
lavagem de dinheiro. Em seu aparelho foi localizado um grupo de conversas no
aplicativo intitulado “presidentes AG”.
Deste grupo participavam
presidentes de várias divisões do Grupo Andrade Gutierrez como:
Flávio David Barra,
ex-presidente da AG Energia preso na Lava Jato; Clorivaldo Bisinoto, presidente
da AG Engenharia; Ricardo Sena, presidente de Engenharia e Construção da AG
Engenharia; Anuar Caram, presidente da AG Público Brasil, que trata dos
negócios com o setor público; Ricardo Sá, presidente da AG Private; José
Nicomedes, presidente da AG AEA – África, Europa e Ásia- e João Martins,
presidente global da AG Negócios Estruturados. Do grupo, apenas Elton Negrão e
Flavio Barra são investigados pela Operação Lava Jato. Leia mais aqui