Coluna da quarta-feira "PSDB abandona Eduardo Cunha e negocia com o governo a aprovação de medidas do ajuste fiscal"

Quando se trata do PSDB, é melhor conferirmos amanhã se procede de fato o que ele ensaiou ontem. Ao longo do dia, ensaiou negociar com o governo a aprovação de algumas medidas do ajuste fiscal.

De repente, o partido se deu conta de sua afinidade com a maioria das medidas do ajuste remetido pelo governo ao Congresso. Foi o próprio Aécio Neves, quando enfrentou Dilma na eleição passada, que advertiu para a necessidade de ajustar a economia. E foi a própria Dilma, que hoje patrocina o ajuste, que negou a necessidade de se ajustar o que ela dizia que ia bem. À noite, a bancada de deputados federais do PSDB decidiu por unanimidade assinar uma nota retirando seu apoio a Eduardo Cunha. A nota deverá ser divulgada hoje. Assim que Eduardo viu-se acuado pela descoberta de suas contas bancárias no exterior, o PSDB sugeriu que se afastasse do cargo de presidente da Câmara.

Mas foi uma sugestão envergonhada. Com a marca da hesitação que caracteriza o PSDB. Não era para valer. O PSDB prometia a Eduardo maneirar para o lado dele caso ele aceitasse abrir o processo para desalojar Dilma do poder. Eduardo cozinhou o PSDB até aqui, bem como o PT. Ao dar-se conta afinal que estava sendo cozinhado, o PSDB reagiu. Dá por perdida a chance do impeachment com Eduardo na presidência da Câmara. Acha que ele se compôs com o governo.

Espera que Dilma se arrebente mais adiante por conta própria ou pela ação da Justiça.
Dilma prepara-se para comer o peru do Natal e beber o champanhe do fim do ano no Palácio da Alvorada.

A depender dos resultados de 2016, passará à História como a presidente da maior recessão econômica enfrentada pelo país desde os anos 30 do século passado.
Terá feito por merecer.


Cartilha do PT diz que Lava Jato difunde mentiras para eliminar partido

Na mais forte reação do PT às denúncias de corrupção contra integrantes do partido, a direção nacional da legenda vai distribuir a partir desta quarta-feira, 11, milhares de cópias de uma cartilha na qual acusa a força-tarefa da Operação Lava Jato, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes e setores da imprensa de agirem deliberadamente, com base em "mentiras", para "eliminar o partido da vida política brasileira".


Em 34 páginas, o documento "Em defesa do PT, da verdade e da democracia" relaciona as conquistas do partido nos 12 anos de poder, inclusive na área do combate à corrupção", e descreve o que chama de campanha para criminalizar o partido, dirigentes e o seu maior expoente: o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva

"Mentem sob a proteção da toga, nos mais altos tribunais, afrontando a consciência jurídica da Nação em rede nacional de TV. Mentem sob a impunidade parlamentar, disseminando o ódio nas redes sociais. Mentem sob a proteção da autonomia funcional, forjando procedimentos investigatórios sem base alguma, apenas para produzir manchetes. Mentem sob a proteção do anonimato covarde, contrabandeando para a mídia dados parciais e manipulados por meio de vazamentos criminosos", diz o texto.

Conforme a cartilha, "desde a campanha eleitoral de 2014 adversários escolheram as investigações da Operação Lava Jato para insistir em criminalizar o partido".


                                               Quem pagará por isto?


Destruição provocada pelo rompimento de duas barrages com rejeitos de mineração no município de Bento Rodrigues, em Mariana, Minas Gerais. Seis mortos até agora. E uma dezena de desaparecidos (Foto: Marcio Fernandes / Estadão


Prefeito no Recife – Participando de marcha em protesto ao Governo do Estado

O que reivindica Alexandre?


Na manhã desta segunda-feira, 09, mais de 100 prefeitos de Pernambuco promoveram um protesto em Recife, como forma de alertar para as dificuldades que o mesmo vem sofrendo, sobretudo com a diminuição drástica dos repasses compulsórios do Governo Federal, em especial do FPM – Fundo de Participação dos Municípios.
O prefeito de Araripina, Alexandre Arraes (PSB), também participou do protesto e externou a preocupação com a escassez dos recursos e a queda brusca nos repasses do FPM. De acordo com ele, os municípios ficam impossibilitados de desenvolverem ações e políticas públicas de qualidade para a população. (Foto: Prefeitura de Afogados da Ingazeira)

Quer dizer então que os municípios estão impossibilitados de desenvolver ações e políticas públicas de qualidade para a população?

O interessante quando o dinheiro é repassado aos municípios esse dinheiro não chega aos verdadeiros donos; exemplo disso, é o salários do motoristas de ônibus atrasados, salários de contratados, obras do governo federal atrasadas a mais de um ano e meio. É ou não é estranho isso?

Alexandre está pegando carona, sabemos que a crise existe, mas muitos municípios se precaveram antes, deixando suas contas regularizadas e cumprindo com os compromissos, fator esse que não aconteceu em Araripina e não está tão perto de acontecer.

Não podemos esquecer também da Operação Paradise, essa que já está deixando o povo impaciente, pois apesar dos inquéritos já terem sidos concluídos e enviados ao Ministério Público Federal ainda não foi divulgado nada a imprensa sobre essa operação, enquanto isso o prefeito e muitos gozam da cara do povo, ostentando como se nada devessem ao povo.

Então fica a pergunta:

O que de fato protesta Alexandre Arraes?

Será que está faltando dinheiro na prefeitura ou no bolso do prefeito?


Por Damião Sousa | Araripina em Foco 

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