Coluna da terça-feira "Ratos... entrem nos sapatos, dos cidadãos civilizados"

Essa semana que passou foi recheada de turbulência política em Araripina. Muita coisa aconteceu, como algo assim, não tão previsto. Só hipoteticamente falando, se por acaso não tivesse ocorrido a Operação da Polícia Federal (PF) e da Controladoria Geral da União (CGU) em maio deste ano, batizada de Operação Paradise (ou Paraíso, como queira) e mesmo Araripina passando por problemas estruturais e administrativos que agora os antigos aliados e hoje adversários “independentes” intitulam de descalabro e caos, teriam acontecidos os rompimentos? Tenho minhas dúvidas.

Agora Araripina está fatiada em 04 (quatro) grupos políticos: o de Dr. Raimundo, fortalecido com o ex-prefeito e ex-deputado Bringel (PSDB) e seu Filho o Vereador Bringel Filho (PSDB); o de Dr. Valmir Filho (PMDB) fortalecido com o Presidente da Câmara – Luciano Capitão (PSB), Adeval Régis (PR), Doval da Saúde (PCdoB) e com Camila Modesto (PTdoB). O grupo tem um olhar fixo no Palácio do Campo das Princesas e tendo como ponte de elo o vice-governador Raul Henry (PMDB); o Grupo do Prefeito, que tenta se equilibrar na corda bamba com o que sobrou de apoio e sempre esperando que mais um “rato” abandone o barco; o Grupo do Dr. Aluízio Coelho (PP), que atraiu o empresário José Torres e surge como uma via entre os grandes grupos que se formaram com um olhar voltado para 2016.

Agora sim, as fotos que emolduravam um cenário de harmonia também começou a sofrer mudanças essa semana, numa união entre os novos vereadores da chamada “Oposição Independente” (isso sempre me lembra de um vereador que deu um tiro no próprio pé ao abandonar o barco, e depois voltou com o rabo entre as pernas) e os da chamada quarteto da oposição. Agora é cada um para o seu lado (isso me faz também pensar em estratégia engana tória), quer dizer: cinco para um lado, quatro continuam como sempre estiveram, e isso tem dar um nó na cabeça da população que se pergunta: “Quem é mesmo a oposição em Araripina”?

Mas eu penso que nesse teatro organizado e nessa peça orquestrada para o que sempre acontece no futuro com os nossos políticos (eles se atacam verbalmente com ofensas inclusive pessoais, e depois estão de braços dados dizendo ao povo que são contratempos da política), o povo é sempre o perdedor nessa história romântica.

E quais foram os temas que mais geraram comentários essa semana? Ratos, desequilibrado, vaidoso, prepotente, descalabro, caos, rompimento?
Em uma semana cheia de notícias, foi desmontado um palanque que vivia prometendo boas novas para a nossa amada Araripina, um choque de gestão que tinha como mote “Uma Araripina de um Novo Tempo”, mas também o flerte entre os 09 (nove) vereadores começou a propagar nas redes sociais, os velhos insultos que acabaram com o namoro fugaz de harmonia e integração, regado a uísque e sorrisos.

Vamos continuar contando os capítulos dessa história?

Everaldo Paixão | Opinião do Paixão


PROGRAMA DO PMDB É A PONTE PARA DERRUBAR DILMA

"A 'Ponte para o futuro' que o PMDB lançou há poucos dias é o programa de governo para uma grande coalizão de partidos. Mas não para o governo de Dilma Rousseff, ou para um governo a ser eleito em 2018. É para o governo que, segundo os inspiradores do documento, virá logo após o impeachment da presidente da República – ou após sua renúncia – e será comandado por Michel Temer"; a avaliação é do colunista do 247 Hélio Doyle; ele pontua que as propostas peemedebistas são de fácil aceitação pelo PSDB, do senador Aécio Neves, pelo DEM, PPS, mas não são assimiláveis pelo PT, pelo PCdoB, pelo PDT e pelo Psol; "E é isso mesmo que os líderes do PMDB querem: o impeachment ou a renúncia de Dilma, a posse de Temer e a formação de um grande pacto de governabilidade excluindo os partidos de centro-esquerda e de esquerda. Essa conspiração vem sendo urdida e executada há meses", afirma


Morte de Osvaldo Coelho retrata a grande força política que ele tinha para o sertão e Vale do São Francisco

Faleceu na noite do domingo (1º), por volta das 19h30, o ex-deputado Osvaldo Coelho (DEM), 84 anos, de Petrolina, onde a família Coelho tem forte presença na história da política. Ele teve uma parada cardíaca em sua casa no Recife, na Beira Rio da Ilha do Retiro. Coelho foi deputado estadual por três vezes e federal por oito vezes. Também foi secretário da Fazenda de Pernambuco, no governo do irmão Nilo Coelho. Era pai do atual vice-prefeito de Petrolina, Guilherme Coelho (PSDB), e tio do senador Fernando Bezerra Coelho (PSB).

No último pleito que disputou em 2006, Osvaldo recebeu a expressiva votação de 72.109 votos, insuficientes, contudo, pelo sistema proporcional, para manter o seu irretocável mandato na Câmara dos Deputados.

Num artigo, após a derrota, escreveu: "Fiz todo o possível para que o sertão tivesse um sonho melhor e consegui várias conquistas. Hoje, a região a qual represento é dotada de um aeroporto internacional, uma Universidade Federal, um CEFET, e é conhecida internacionalmente como a Capital da Irrigação.

De acordo com o IBGE, em 2004, dentre os 5.560 municípios do Brasil, Petrolina ocupa a 3º posição no PIB agropecuário municipal, graças à fruticultura irrigada. Deixo implantado, em funcionamento, o Projeto de Irrigação Maria Tereza. Deixo concluída a primeira etapa do projeto de engenharia do Empreendimento Canal do Sertão de Pernambuco, que irá viabilizar economicamente 17 municípios da Região Oeste do Estado e em fase de conclusão de obras o Projeto de Irrigação Pontal.

Deixo Petrolina com a responsabilidade de ser uma metrópole regional dotada de fonte de renda, de infra-estrutura de transporte e de um importante centro educacional. Aos que pretendem se enfileirar no mesmo caminho da minha luta, sugiro que insistam em reduzir a maior taxa nacional de analfabetismo, triste realidade do semiárido nordestino. Persistam na luta para obtenção de um crédito subsidiado, compatível com as condições climáticas do semiárido.

A grande marca do petrolinense, destacam os familiares, foi a Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf). “Foi a luta dele a vida inteira. Ele sempre disse que foi o grande projeto da vida dele, levar a universidade para o Vale", disse a filha Ana Amélia.


Valmir Filho vai à rádio - Na última entrevista do prefeito Alexandre Arraes numa rádio da cidade, ele foi muito duro em suas palavras e perdeu o controle, Alexandre chamou o vice-prefeito e vereadores de "Ratos", e ainda pontuou chamando Valmir de despreparado. 

Depois de ouvir o áudio da entrevista o vice-prefeito disse que vai responder a Alexandre, pois se sente no direito de falar quem são os ratos.   

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