São Paulo - Em 2013, 52 milhões de brasileiros tiveram
algum tipo de dificuldade para comprar alimentos. Apesar de o número ser alto,
ele está em queda. Segundo dados do PNAD, entre 2009, 2013 a 2015 a quantidade de
casas com insegurança alimentar caiu de 30,2% para 22,6%. No entanto, 7 milhões
de pessoas ainda passam fome no Brasil.
Os dados são do levantamento suplementar da Pesquisa
Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2015 sobre segurança alimentar que
foi realizado pelo IBGE em convênio com o Ministério do Desenvolvimento Social
e Combate à Fome (MDS).
Um domicílio com insegurança alimentar é aquele em que
os membros, adultos e crianças, passam por privação de alimentos. O IBGE
classifica a insegurança em três níveis.
A situação é mais crítica nas regiões Norte e
Nordeste, onde atinge 36,1% e 38,1% dos domicílios. Na área rural chega a
35,3%.
A prevalência de insegurança alimentar moderada ou
grave é maior nos domicílios cuja pessoa de referência é mulher (9,3%), de cor
ou raça preta ou parda (29,8%).
Outra característica das pessoas em situação de
insegurança alimentar é que mais da metade (54,7%) delas estão empregadas - e
mesmo assim não têm dinheiro para alimentação.
Fiado
A pesquisa também investigou qual a estratégia
utilizada pelas famílias para driblar a falta de comida. Veja abaixo:
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