"OS RECURSOS SÃO REPASSADOS RELIGIOSAMENTE PELO GOVERNO FEDERAL. O QUE FALTA É EGESTÃO", CRITICOU A PROFESSORA ISABEL

Em uma entrevista reservada ou paralela ao movimento do Sindicato dos Servidores Municipais nesta sexta-feira (11), a Professora Isabel falou de vários assuntos relacionados a Educação Municipal. A professora disse que o Governo Federal nunca deixou de fazer os repasses constitucionais no qual a lei do FUNDEB garante.

Para a professora a crise nacional é mais política e nesse aspecto os prefeitos se aproveitam atribuindo suas falhas ao governo federal. Que ainda existem alguns professores em desvio de função e que segundo as informações nos sites de transparências os repasses em 2015, foram maiores do que em 2014, o que reafirma o compromisso do governo federal e que as falhas e descompromisso realmente estão nos gestores dos municípios.

A professora mais uma vez esclareceu que os repasses do FUNDEB 60 são para o pagamento dos professores e que o FUNDEB 40, para o pagamento do administrativo da educação, e o que entrava mesmo a regularização dos pagamentos é um inchaço de pessoal contratado que dificulta gerenciar a folha da educação.

Lembrou que fez parte da gestão, da elaboração do PCC, mas não podia comungar com tantos erros, e voltou a denunciar os professores que nunca atuaram em regência, mas recebem como se estivessem em sala de aula.

A elevação da folha de pagamento da educação segundo a professora, tem a ver muito com o quadro de pós-graduação do corpo docente que atinge os 80%, o que realmente faz com que o servidor não ganhe mal, para ela o que falta é gestão.

- Não tem que secretário nenhum questionar que o atraso de pagamento se dar pelo aumento na folha, questionou a professora.

Existiam mais de 30 professores em desvio de função, o que pelas contas da professora Isabel, os gastos iriam então para o pagamento de 60, e é o que realmente pode justificar mais um desequilíbrio na folha da educação.

Tem escola a mais de 15 dias sem alunos, porque a unidade foi deteriorada e precisa passar por reformas e não tem condições de lecionar, então, as aulas foram suspensas. – O rapaz disse que estávamos debaixo de uma arapuca, relatou a professora.



Assista na íntegra a entrevista da professora Isabel, que fala com propriedade sobre a situação da Educação Municipal.



Por Everaldo Paixão 


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