Coluna do Paixão: À Comissão de Inquérito Administrativo da prefeitura Municipal de Araripina.


Por Everaldo Paixão 

Li atenciosamente o conteúdo da entrevista do Controlador Geral da Prefeitura – Rafael Wandson Noronha, que prestou esclarecimentos sobre a realização do concurso público da prefeitura de Araripina,  e me atentei para a frase que destaquei a palavra “LISURA”  principalmente quando ele afirma que “Esta fazendo tudo dentro da legalidade, LISURA e muita responsabilidade”.

Aproveitando o momento, porque fiquei todo esse tempo calado, esperando que a Comissão de Inquérito Administrativo – Presidida pelo senhor Rafael Noronha, investigasse com a mesma celeridade, com a mesma rapidez, com a mesma “LISURA”, com a mesma responsabilidade, com os mesmos mecanismos usados politicamente contra o editor deste portal, a denúncia que entreguei no dia 19 de fevereiro de 2015, destinado a Comissão de Inquérito, com a relação de servidores que acumulavam ou acumulam vários vínculos cumprindo apenas um expediente, e que inclusive destacava um relato de uma só servidora por cumprir a promessa de votar na deputada do prefeito, que assumia seus vínculos (dois) e do filho, que no período da denúncia, não morava no Município.

Se sentindo penalizado, mas com o sentimento de que trabalhar numa gestão desprovida de responsabilidades não me faz falta, conversei com o próprio Noronha, e o indaguei se ele não iria se pronunciar juntamente com o secretário de administração (responsáveis pela notificação que instaurou inquérito e que me obrigava a escolher entre o vínculo do Estado ou do Município) sobre os casos que ele mesmo confidenciou serem semelhantes ao que fora alegado no meu caso.

Decida senhor Controlador, com “LISURA”, conforme a unanimidade da maioria dos membros (controlados pelo gestor), Instaurar Inquérito Administrativo contra aqueles que também estão cumprindo os seus vínculos de forma que afronta a lei, como fora decidido contra mim.

Estou através deste meio de comunicação digital, exigindo de Vossa Senhoria, o cumprimento do Art. V da nossa Carta Magna.
Simples, não?
Ou eu não sou brasileiro?
Ou serei punido simplesmente porque não decidi balançar uma bandeira que de “Novo Tempo”, transformou a nossa cidade em um velho tempo que parece não ter mais fim?

Tenho muito respeito pelo Senhor Controlador e ele sabe disso. Mas exijo que as mesmas atitudes céleres, a mesma competência e agilidade, sejam também ações para quem assina frequência e não trabalha, para quem tem um negócio particular e cumpre o horário como se fosse na prefeitura, são essas pessoas que a Comissão de Inquérito Administrativo, rápida para punir quem trabalhava,  e lenta para investigar os fraudadores de Livro de Ponto, que atrofia o nosso desenvolvimento deve com atuação cirúrugica penalizar também. Isso é “LISURA”. Isso foi feito comigo.

Confessei ao senhor procurador, que caso não seja decidido nada, vou continuar tentando outras maneiras de fazer valer o meu direito, não em porta de MP, mas em Emissora de Rádio, em jornal e outros meios dos quais tenho acesso.



Quanto à palavra “LISURA”, e com relação ao Concurso Público de Araripina, mesmo o nobre controlador garantindo que será acompanhado de perto por órgãos competentes (e tenho certeza que são), mesmo assim, e seria a hora da Câmara de Vereadores, representadas por suas bancadas de oposição, que hoje acomoda nove legisladores, ficar atenta para não decidir sem revisar, as possíveis prerrogativas que podem existir no certame.






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