Quizila ‘paroquial’ expõe fragilidade no comando do PSB em Pernambuco


A desistência do governador de Pernambuco Paulo Câmara em visitar Petrolina nesta segunda feira (18), para acompanhar o lançamento do Chapéu de Palha da Fruticultura Irrigada 2016, expõe algo mais que uma simples confusão de agenda: mostra a clara fragilidade do governador em administrar o ambiente político dentro do PSB, partido que tem o seu comando. Ou deveria ter.

Paulo Câmara não quis se meter na quizila ‘paroquial’ entre os deputados Lucas Ramos e Miguel Coelho, quando deveria bater a mão na mesa. A falta de habilidade de Câmara em conduzir a política não poderia contaminar o ambiente de gestão do governo. Política é política, gestão é gestão.

Claramente a condução política do Governo de Pernambuco é fraca, mas será que não existe uma voz que se levante e diga ao governador que ele teria que capitalizar em um dos raros momentos em que o Sertão é lembrado em sua administração litorânea?

Se o governador não administra nem uma briga de novatos no PSB, como vai conduzir esse partido?


Por isso que, depois da morte de Eduardo Campos, Pernambuco – berço do PSB – virou coadjuvante da legenda no país.  (Fonte: Carlos Britto)





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